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sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Mini-crónica II-Tiro ao alvo

Sem dúvida alguma que o que esta semana mais se falou nas altas políticas foi da situação do actual presidente de Itália, Berlusconi. O senhor, que já não estava tão bem visto pelo seu povo, desde que foi acusado de orgias com várias mulheres, acabou mesmo por ter sido atacado com uma estatueta que lhe terá partido a cana do nariz. Infeliz situação, coitado... O nosso caro primeiro-ministro, José Sócrates, grande amigo de Mussolini, ai, peço desculpa, de Berlusconi, deve estar preocupadíssimo com o acontecimento. Pelo menos enquanto não é ele a vítima de mais um "tiro ao alvo". Sim, porque este desporto tem sido muitas vezes praticado na política, nos últimos tempos. Recordo o primeiro caso: a morte de Kennedy. Foi tiro ao alvo. O sapato atirado a Bush foi tiro ao alvo. Mas é de reparar que todos estes ataques foram feitos com coisas que tinham algo a ver com os países em questão: a sniper que matou Kennedy é uma arma típica dos EUA; atirar sapatos no Iraque é falta de educação e a estatueta deve ter sido uma bela obra de arte italiana. Enfim, agora resta-nos perguntar: o que será que atingirá Sócrates? Uma alheira ou uma garrafa de vinho do Porto?

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